19 de fev. de 2009

BRILHA O SOL NA NOSSA ESTRADA


O primeiro raio de sol aparece
Aquela praia deserta engrandece
Dois corações se unem numa prece
Visão magnífica que emudece
Foram dias de sofrimento
Aflição e insegurança
Que um amor delirante
Enchia meu coração de esperança
Tornou-se um vício aquele amor
Mesmo rascante e sofredor
Aquele homem me absorvia
Nada além dele eu via
Ele era tudo
Pra quem nada tinha
A vida agora alegre
Antes tão vazia
Nossa vida era uma estrada
Cheia de curvas e descidas
Em momentos sentia ir ao céu
Em outros o amargo sabor de fel
Tornou-se uma tortura
Oferecia amor, apreço e ternura
Recebia dele desventura.
Vivia num vale de amargura
Resolvi com tudo acabar
Não queria em vão sonhar
Com o carinho, o ninho,
Que nunca iria encontrar.
Ficamos um tempo separado
Cada um sofrendo pro seu lado
Naquela noite tudo aconteceu
Encontrei meu amor
Como se encontra um Deus
Abraçados ficamos sem nada dizer
Até... Ver o dia amanhecer.
Mirtes Carvalho
Fevereiro 2009

12 de fev. de 2009

CRIANÇAS... VIDA VIVA


Crianças... Só alegrias...
Corre menino, pega a bola...
Chuta guri, chuta com força!
As perninhas finas
Equilibrando as chuteiras...
Fazer gol pra ele é brincadeira
Envolvida com tudo, vibrava
Torcendo empolgada gritava
Para eles faria tudo, não vacilava
Eles eram a alegria que buscava
Repentinamente a vida embola
O que era um arco vira uma argola
Penduro-me nela para não ver a degola
Vão caindo um a um os sonhos de agora
Filhos queridos criados, sadios,
Ficam arredios, vadios
Não ligam pra nada
Senti meu mundo girar
Pensei que fosse pirar
Preciso algo para apegar
Amar e a vida salvar
Caí no fundo do poço
Era difícil sair
Voz de crianças ouve:
“Dá sua mão aqui!”
Tudo se iluminou
Eles vieram me salvar
Minha tristeza acabou
Tenho agora a quem amar
São anjos descidos do céu
Que ficam comigo no chão
Crianças achadas ao leu
Que hoje é minha paixão.
Corre menino, pega a bola...
Vocês me deixam frajola,
Olha o ônibus, vamos embora,
Já está encima da hora.


Poema dedicado a minha amiga Clara Arruda

11 de fev. de 2009

MINHA VIDA... MEU AMOR!


Os primeiros raios de sol aparecem...
Aquela praia deserta emudece...
Dois corações se unem numa prece
Visão magnífica que enaltece.
Foram dias de sofrimento,
Aflição e insegurança,
Que no amor delirante,
Enchia o coração de esperança.
Tornou-se um vício, aquele amor.
Mesmo rascante e sofredor
...Aquele homem me absorvia
Nada além dele eu via.
Ele era tudo,
Pra quem nada tinha.
A vida hoje alegre,
Antes tão vazia.
Nossa vida era uma estrada,
Cheia de curvas e descidas.
Em momentos sentia estar no céu
Outros, o sabor amargo do fel.
Foi-se tornando uma tortura.
Oferecia amor apreço e ternura
Recebia dele desventuras.
Tornando um vale de amargura.
Resolvi com tudo acabar
Não quero em vão sonhar
Era um carinho, num ninho
Que nunca iria achar.
Ficamos um tempo, separados
Cada um sofrendo, para seu lado
Naquela noite tudo aconteceu.
Encontrei meu amor,
Como se encontra um Deus.
Abraçados ficam os dois,
Sem nada dizer.
Até ver o dia,
Naquele dia,
Amanhecer...

Mirtes Carvalho
Fevereiro 2009