28 de nov. de 2008

PARABENIZANDO UM AMIGO

NUM CERTO MOMENTO ELE CHEGA
COM SEU SORRISO MATREIRO
COMPONDO NOSSO AMBIENTE
ETA MENINO FACEIRO
É HOJE, MAIS UM ANINHO,
E ESTA SINGELA HOMENAGEM
PARA ESTE NOSSO AMIGUINHO
DE FIBRA E MUITA CORAGEM
CA ESTAMOS TODOS NÓS
CONTENTES A APLAUDIR
OS ANOS DE FELICIDADES
QUE AINDA ESTÃO POR VIR

SÍNTESE DA PAIXÃO

26 de nov. de 2008

UM SAPATO DE NATAL


Ei menino!
É você.
Que espera de Natal?
Papai Noel vem te ver!
Sozinho sempre esperava
A mágica do Natal
Será que vou ganhar?
Papai Noel é legal!
-Mamãe você leva a carta?
-Pára filho, hoje não dá.
-Por favor, tem que levar!
-Filho, Papai Noel não pode comprar...
Todo ano se repetia
A esperança sempre ali
Do mesmo jeito pedia
Não iria desistir.
Era um SAPATO BONITO
O dele estava furado
De tanto jornal que tinha,
O dedo estava atolado.
Ninguém nunca lembrava
Deste pobre menino
De tanto passar fome
Ele era pequenino
Os anos foram passando,
E o garoto cresceu
Hoje mesmo se arrastando
Só tem um desejo seu
Ser um dia Papai Noel
Aquele velhinho esquisito
Pra encontrar um garoto
Neste mundo aflito
Esperando Papai Noel
Com um SAPATO BONITO
Mirtes Carvalho

25 de nov. de 2008

METAMORFOSE DE UM GATO


Manhoso, carinhoso...
Chega devagar
Dá miados, enrosca a calda...
Garra não quer mostrar
Pega, bota no colo!
Deixa nos braços encaixar
Eis que de repente
Começa a aparecer
O que seu faceirismo
Tentou por tudo esconder
Para tal faria tudo
Até seria gentil
Agindo assim estranho
Quem não se iludiu
Procurando mais a fundo
Analisando o perfil
E soltando este brado
Até um gato molhado
Soltava seu miado
Não ficaria calado
Trocando gato por coelho
Falei para este fedelho
Ver a quem se amoldar
O gatinho virou pantera
Cospe cobra pela goela
Virou um gato malvado
Foi morar em outro telhado

24 de nov. de 2008

SONHO SONHADO


Visualizei meu sonho
Pensei estar a sonhar
Naquele momento tristonho
Veio me alegrar
Alegrar e encher de esperança
Maia uma vez o coração
Que de amar não se cansa
E não era ilusão
Caminha para o eterno
A sensação agora sentida
Não tem ”Dante nem Inferno”
Correr pra ele sem demora
Tudo eclode de repente
Como um furacão tresloucado
Senti ao cair da noite,
Um dia ensolarado
Era o amor que chegava
Procurando novo ninho
Minha alma palpitava
No corpo em desalinho
Tudo então se transforma
Um estase sublimado
Não quer saber de mais nada
Um coração apaixonado
Os anos se passaram
Hoje quase alquebrado
Aquele amor esfuziante
Não sobrou nem um bocado
Só restou muita saudade
Do sonho que se viveu
Do amor que era sonho
MORREU... Nunca foi meu.

LUA DE AMOR


Noite de lua cheia
Onde todos se encantam
E cantam... E cantam...
O sentimento norteia
Quem no coração se baseia
E planta... E planta...
Pra germinar em um momento
Onde o maior sentimento
Orquestra-se num lamento
Por onde o rio serpenteia
Não há nenhuma sereia
Mas quando o mar o encontra
Eis que tranqüila levanta-se
Para encantar o menino
Fazê-lo seguir seu destino
Sem eira nem estribeira
Sai pelo meio da feira
Dizendo: “Tudo é besteira”
A lua nem veio ainda
O sol está pra não ir
A moça toda faceira
Diz pra mim que é asneira
Ter que o amor dividir
Vivo nos prados cantando
Sonhando e imaginando
Um amor só meu existir

19 de nov. de 2008

Pagode: QUALÉ MANÉ

Qualé Mané
Toma tenência
Olha pra frente
Segue tua crença

Deixe pra lá
Ninguèm tem que te aturar
Vai se virar
Se procuraste me enganar
Vai te catar
Hoje tenho novo amor
De arrebentar
Na minha caxanga
Não vais entrar
Se quer experimentar,
Novo amor vais encontrar
Pare com esta resenha...
Pode parar
Tô feliz e...
Ninguém vai me azarar.

Qualé mané
Toma tenência
Olha pra frente
Segue tua crença

A NOITE

De mansinho ela chega
Depois de um dia atribulado
Por vezes no coração,
Sem intenção
Trás a solidão
Solidão da escuridão
Solidão do não agita
Solidão cheia de gente
Solidão de um aflito
Não precisa procurar
Ela chega e se instala
Sem presença de outras coisas
É a solidão que exala
Dor aflita da falta
Frio que dói na alma
É a ausência de tudo
Tudo ao redor se cala
Quando chega triste,
Tudo é solidão
Quando chega alegre
Agita o coração
Sem ela não tem descanso
É onde relaxa a paixão
Estou falando da NOITE
Da mansidão do infinito
Às vezes chega como açoite
Outras calam meu grito
Grito da solidão fria
Pois o Ébano ofusca o dia
É o calor que irradia
O fogo da paixão
No coração
Naquele dia

PORQUE AMOR ?


Acalenta meus dias
Enxuga meu pranto
Trás paz que alivia
O coração, no entanto...
A sede de te ver
A vontade de ter você
Ultrapassa meu querer
O corpo treme pela ausência
A ansiedade busca a presença
Sentir seu corpo assim unido
Enlaçados no grande amor
Ou num gemido...
Explodindo das entranhas
Sem aparente sentido
Amor único e destemido
Gritando pro mundo
Sou tua, meu querido
Ele não escuta
Ele se foi
Deixou a saudade acalentar
Sem o corpo abrasador
Para a alma esquentar
No desalinho de sentimentos diversos
Choro e canto nestes versos
Tentando o encontrar no universo.

18 de nov. de 2008

VIDA BANDIDA

Nos caminhos que nos leva a vida
Trazem muitas vezes dificuldades, feridas,
Pelas intempéries da vida
Vivida
Sofrida
Doida,
Por vezes amada
Enganada
Trapaceada
Outra vezes desiludida
Machucada
Mas viva
E viva a vida
Que se renova a cada instante
Com um ar muitas vezes inebriante
Que nossa visão percebe
E recebe
A dádiva de sobreviver a tudo
Sem pensar no presente ou no futuro
Vivendo o instante
Inebriante
Para isso não precisa amar,
Pensar, apaixonar,
É só curtir
Ver o parceiro como elemento de prazer
Não para ter, amar, querer,
Só usar
E bandidamente... brincar.

14 de nov. de 2008

NÃO MACHUQUES AMOR


Vejas como me tratas
Vejas como te amo
Olhes para as cartas
Sintas que jogo insano

Não esqueças nunca
Pela estrada da vida
Semeares muitas flores
Antes de tua partida.

Se por acaso voltares
Pisando o mesmo caminho
Teus pés iras machucar
Se semeares espinho

Teu rastro vai ficar
De sangue por me magoar

E não esqueças nunca...

NÃO MACHUQUES AMOR
































































Vejas como me tratas
Vejas como te amo
Olhes para as cartas
Sinta o jogo insano

Não esqueças nunca
Pela estrada da vida
Semeares muitas flores
Antes de tua partida

Se por acaso voltares
Pisas no mesmo caminho
Seus pés iras machucar
Se semeares espinho
Teu rastro vai ficar
De sangue por me magoar

E não esqueças...