24 de nov. de 2008

SONHO SONHADO


Visualizei meu sonho
Pensei estar a sonhar
Naquele momento tristonho
Veio me alegrar
Alegrar e encher de esperança
Maia uma vez o coração
Que de amar não se cansa
E não era ilusão
Caminha para o eterno
A sensação agora sentida
Não tem ”Dante nem Inferno”
Correr pra ele sem demora
Tudo eclode de repente
Como um furacão tresloucado
Senti ao cair da noite,
Um dia ensolarado
Era o amor que chegava
Procurando novo ninho
Minha alma palpitava
No corpo em desalinho
Tudo então se transforma
Um estase sublimado
Não quer saber de mais nada
Um coração apaixonado
Os anos se passaram
Hoje quase alquebrado
Aquele amor esfuziante
Não sobrou nem um bocado
Só restou muita saudade
Do sonho que se viveu
Do amor que era sonho
MORREU... Nunca foi meu.

1 Comentários:

Às 29 de novembro de 2008 às 12:36 , Anonymous Anônimo disse...

Bonito, este sonho!
Maia, já é ilusão. No sexto verso.

exclua este comentário. O poema está lindo, só não entendi se foi proposital o pleonasmo.

Beijos Mirtes

Parabéns

Mirse

 

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