NOITE DE LOUCURAS

Cheguei. Parei.
Olhei languidamente e vi
Uma parafernália ali
No meio de tudo, você
Nossos olhares cruzaram
Uma chuva de meteoros no coração dispara
Anunciando a disponibilidade de amar
De querer ficar
Agarre minha cintura e leve para você
Nem me pergunte por quê
Seu corpo no meu colado
O cheiro inebriante do pecado
O suor sai dos poros que afogados
Avisa à cabeça a rendição
O impulso cm a emoção
Faz daqueles corpos uma junção
Selada com um beijo de paixão
Tudo gira na volúpia do querer
Nem se quer sabem por quê
Se entregando totalmente àquele ser
Peço um vinho e me volto para beber
Ao retornar não vejo mais você
Que me levou ao êxtase a poucos momentos...
Parece ser um encantamento
Uma lágrima brilha na minha face
Nem um adeus pra dizer quando parte
Esperando um dia encontrá-lo face a face...

Mirtes Carvalho
Rio 2009