19 de nov. de 2008

A NOITE

De mansinho ela chega
Depois de um dia atribulado
Por vezes no coração,
Sem intenção
Trás a solidão
Solidão da escuridão
Solidão do não agita
Solidão cheia de gente
Solidão de um aflito
Não precisa procurar
Ela chega e se instala
Sem presença de outras coisas
É a solidão que exala
Dor aflita da falta
Frio que dói na alma
É a ausência de tudo
Tudo ao redor se cala
Quando chega triste,
Tudo é solidão
Quando chega alegre
Agita o coração
Sem ela não tem descanso
É onde relaxa a paixão
Estou falando da NOITE
Da mansidão do infinito
Às vezes chega como açoite
Outras calam meu grito
Grito da solidão fria
Pois o Ébano ofusca o dia
É o calor que irradia
O fogo da paixão
No coração
Naquele dia

1 Comentários:

Às 19 de novembro de 2008 às 17:21 , Anonymous Anônimo disse...

Lindo!!! Lindo!!!!
Essa eu conheço. É minha alma gêmea e grande companheira!
Parabéns, mana. Pelo lirismo e sensibilidade!

Beijos
Mirse

 

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